terça-feira, 10 de abril de 2012

Vamos al cine?

  O radar cinematográfico começou apitar uma vez mais. Esta vez é o BAFICI (Buenos Aires Festival Internacional de Cinema Independente), que acontece aqui na terrinha mesmo. O que é ótimo, porque agora que sou uma mujer trabajadora, sería impossível acompanhar um festival em outra cidade. Ainda que sinta falta daquela camaradagem que acontece quando todo mundo se reune em otro lugar para um fim único: ver filmes.


  O BAFICI é bem reconhecido aqui na Argentina e, pela quantidade de filmes brasileiros na programaçao desta vez, também deve ser no Brasil. Está no seu 12º aniversário e é tratado como gente grande. A qualidade é inegavel, mas rola um lobby de cinastas-criticos-produtores de Buenos Aires para favorecer o festival da cidade. Bom, politicagem a parte, estou ansiosa pra botar a listinha pra trabalhar.

Até agora a lista vem assim:

"For Ellen" So Yong Kim
"Tribute-Pulse" Bill Morrison
"Fuk Fuk à Brasileira" Jean Garrett
"Tropicalia" Marcelo Machado
"Home for the weekend" - Hans-Christian Schmid

Alguma dica?

Pra quem está na cidade: no site da para ver a programaçao e comprar as entradas. Só tem que correr pra nao ficar sem.


segunda-feira, 9 de abril de 2012

Os bons ares de Buenos Aires

  Como estou descobrindo Buenos Aires, aproveito para cada fim de semana visitar um bairro diferente e poder sair do centrão (Corrientes-Obelisco-San Telmo) que domina o meu dia a dia. Assim, semana passada desembarquei no Barrio Chino (bairro chinês). Estava ansiosa para comprar vários tipos de comidas e alguma bugiganga, e foi bem isso que eu fiz.
  O "bairro" não é bem um bairro e sim 6 ruas que ficam dentro do bairro de Belgrano (3 vezes a palavra bairro na mesma frase!) e a caminhada do metrô (linha D, estação Juramento) é bem agradável.  Aos sábados, rola um feirinha na Plaza Belgrano e do outro lado da a rua está o Museu de Arte Español, um lugar lindo. Umas 7 ruas depois, atravessando a linha do trem, um grande portal chines dá a bem-vinda ao pessoal e indica que ali o espanhol não é mais o idioma dominante.

  O lugar vale a pena por vários motivos: ingredientes diferentes (tem até farinha de mandioca pra fazer farofa!), restaurantes bons e baratos, visual brega-chinês super divertido e vááárias porcariadas inúteis (e algumas úteis) a preço de banana. Comprei xícara, tigelinha, cinzeiro e um coçador de orelha (?). Mas o motivo mais espacial de todos é este:




  Numa terra sem muita tradição em sorvete de palito, o Melona é a coisa mais incrível do Universo! Tanto, que virou hit hot do bairro.
   Antes de tomar o metro e ir pra lá, vale a pena passar por aqui